sábado, 6 de agosto de 2011

O Código Aberto Conhecido como Cristianismo (2)

Post nº 2 da série homônima do blogger  Volney Faustini.

O primeiro grande evento, sem a participação direta de Jesus, na história do Cristianismo - e como veremos a seguir, a fortalecer a tese do Código Aberto, aconteceu imediatamente após a sua ascensão. Quando veio Pentecostes - 50 dias após a Páscoa e detalhadamente relatado em Atos 2, avança-se em sua cristalização.

Todos ficaram cheios do Espirito Santo e começaram a falar noutras línguas conforme o Espírito os capacitava.

Jerusalém, por ocasião das festividades se tornava um espécie de ONU, vindo gente de todas as partes do mundo.

Partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, Judéia e Capadócia, do Ponto e da província da Ásia, Frígia e Panfília, Egito e das partes da Líbia próxima a Cirene, e visitantes vindo de Roma tanto judeus como convertidos ao judaismo, cretenses e árabes.

Eis a ocasião mais que oportuna para inverter o efeito Babel, com a descida do Espirito Santo. A única 'religião' - a verdadeira e exclusiva emancipadora da Graça, anula o símbolo da busca aos Céus em torres construídas por homens, escadas que intentam alcançar Deus - no meio de uma confusão de línguas, comunicação e atitudes. Eis que agora o processo real e do Deus manifesto é Babel ao contrário: Deus descendo, dando línguas para entendimento e constituíndo naquele início da era do Espírito Santo, um efeito viral. Um contágio que deixava perplexos e maravilhados seus ouvintes. O impacto era fulminante em cada um daqueles a quem a Mensagem era apresentada. O Código Aberto ganhava força e determinação.

Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa própria língua.

Babel fôra divergente. Pentecostes é convergente.

Mesmo quando se chega ao final deste capítulo 2 de Atos, a narrativa é uma prova cabal do poder transformador do verdadeiro e genuíno Cristianismo: aberto, livre, acessível, convidativo, includente, gratuito, alegre, simpático, festivo, e (por último e não menos importante) amoroso. Homens e mulheres adentravam na era da graça e do amor. A comunidade e os 'Códigos Abertos' eram assim descritos:

. Tinham coisas em comum
. Distribuiam valores de acordo com a necessidade
. Todos os dias se reuniam
. O pão era partido nas casas
. Havia participação de refeições com alegria
. Louvavam a Deus
. Conquistavam a simpatia do povohttp://volneyf.blogspot.com/2008/05/cristianismo-cdigo-aberto-2.html

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