terça-feira, 21 de junho de 2011

Discutindo a Cientificidade da Parapsicologia

Adaptado do artigo de Francisco Mozart Rolim no Blog Parapsi.


Desde suas origens a Pesquisa Psíquica ou Parapsicologia sofre ataques e preconceitos, seja pelo caráter fantástico de seu objeto de estudo, pela dificuldade ou impossibilidade de se reproduzir alguns de seus achados em ambiente controlado ou pela subjetividade de certos fenômenos. O fato é que a Parapsicologia, definida como o estudo de certos fenômenos psíquicos de origem supostamente sobrenatural e associados à experiência humana, analisa a natureza das faculdades mentais, sendo estas não totalmente compreendidas por seus estudiosos. Tais fenômenos desafiam muitas vezes as crenças, o senso comum e o establishment científico atual, o materialista. A possibilidade de que o conhecimento pose ser obtido por vias anômalas e de que a mente possa ser um substrato não redutível às funções sistêmicas sempre foram alvo de ataques por céticos e críticos. O que muitos ignoram é que várias experiências controladas e observações fenomenológicas foram replicadas vastamente, eliminando a possibilidade de fraudes e explicações “normais”. Entretanto, persiste um véu de desconhecimento ou mesmo de ignorância acerca dos achados, levando o grande público a um completo estado de ausência de tais achados.


Há bastante discussão atualmente acerca do Materialismo. Penso que este paradigma, conforme consta hoje, é insuficiente para elucidar completamente a natureza da nossa realidade. Se a relação matéria/energia pode explicar de forma parcimoniosa a totalidade dos fenômenos, então se deve estender em muito o atual conceito de matéria. A própria Consciência, juntamente com seus temas acessórios (memórias, experiência de primeira pessoa, volição e criatividade) não são devidamente explanadas por modelos fisicalistas. Considero que, caso o paradigma esteja incompleto, ele deve ser redefinido. Se estiver errado, deve ser abolido.








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